Eles espalham terror, impõem sua lei nos
presídios e têm poder semelhante aos grandes grupos de mafiosos. Ao longo dos
últimos trinta anos, se tornaram conhecidos e temidos pela população
brasileira. As facções criminosas Comando Vermelho (CV) e Primeiro Comando da
Capital (PCC) cresceram em importância não só nos estados onde surgiram, mas em
todo o País. As atividades dos grupos, inicialmente concentradas nos complexos
prisionais, venceram as muralhas das penitenciárias e ganharam as ruas em ações
cinematográficas. Luiz Fernando da Costa, o Fernandinho Beira-Mar, à frente do
CV, e Marcos Willians Hermes Camacho, o Marcola, à frente do PCC, se tornaram
homens procurados internacionalmente e ganharam notoriedade continental. Nem o
mais pessimista especialista em segurança pública poderia prever tamanha
expansão desse tipo de organização criminosa. Expansão esta que só tende a
crescer, ancorada na omissão do Estado.
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